quarta-feira, 22 de junho de 2016

Contribua com a Geração de Pensadores

Contribua com a Geração de Pensadores

http://www.kickante.com.br/campanhas/cafe-inteligente

O Café Inteligente surgiu no ano de 2015, a partir do sonho de dois jovens que se incomodaram ao constatar o quanto nossa sociedade encontra-se alienada em relação a questões políticas e sociais. Com o lema “Por uma geração de pensadores” o projeto realiza reuniões quinzenais, com o apoio da Biblioteca Pública Leonor Aguiar Batista, localizada na cidade de Betim. Sem vínculos partidários ou empresários são realizados debates de assuntos de cunho filosófico, sociológico e psicológico, onde palestrantes especializados são convidados para conduzi-los, e os participantes possuem um espaço aberto para contribuir com o debate e no fim apresentar uma possível solução para os problemas discutidos na noite. Mas as discussões não ficam somente nisso!
Através da parceria com a Biblioteca Pública há a sugestão de livros sobre os assuntos tratados para que haja uma continuidade nas discussões, e principalmente um impulso para que nos tornemos pensadores sobre a nossa sociedade. Além disso, são realizados outros encontros como a campanha “Doação de Sangue”, onde há a conscientização do ato e a participação dos integrantes do Café Inteligente, contribuindo diretamente nas questões sociais.
Para o futuro, existem projetos em andamento, como: Documentário sobre a história da cidade de Betim, realização de Workshops sobre assuntos como ciências da religião, dança, arte, objetivando a expansão do público vinculado ao Café Inteligente e conscientização dos indivíduos sobre questões essenciais de cidadania e subjetividade.
Criamos esse projeto no Kickante para angariar fundos que serão direcionados para a efetivação das ideias para o futuro. Nós lutamos por uma geração de pensadores!
Ajude-nós!!!

terça-feira, 12 de abril de 2016


CHEGA DESSE NEGÓCIO

Manifesto contra a moda de se falar mal do Brasil

João Ubaldo Ribeiro


Sim, o Brasil tem problemas medonhos e não é um exemplo de desenvolvimento e justiça social, mas, com perdão da má palavra, já ando de saco cheio desse negócio de tudo aqui ser o pior do mundo, ninguém aqui prestar e nada aqui funcionar e sermos culpados de tudo o que de ruim acontece na Terra. Saco cheíssimo de sair do Brasil e enfrentar ares de superioridade e desprezo por parte da gringalhada, todos nos olhando como traficantes de cocaína, assassinos de índios e crianças, corruptos natos e mais uma vasta coleção de outras coisas, a depender do país e da platéia.
Tem muito brasileiro que, nessas ocasiões, bota o rabo entre as pernas, já vi muitos. Eu não. Posso ter envergonhado a Pátria por escrever mal ou me comportar de forma pouco recomendável em coquetéis literários, mas, em matéria de reagir a dichotes, nunca envergonhei. Não nego os problemas brasileiros, mas me recuso a aceitar que sejamos os únicos vilões e que não se veja em nós nenhuma qualidade positiva, a não ser sambar, distribuir abraços e beijos a todos e exibir os traseiros de nossas mulheres a quem solicitar. Aí eu dou o troco a eles
─ Um jornal noticiou que matam 200.000 crianças por ano no Brasil. Isso é uma barbaridade! O que o senhor tem a dizer sobre isso?
─ Não sei o número certo, mas matam-se crianças no Brasil, é verdade. E concordo, é uma barbaridade. Mesmo que fosse só uma criança, já seria demais. Entretanto, aqui mesmo em seu país, não faz tanto tempo assim, esse número que o senhor citou talvez fosse uma estimativa conservadora não por anos, mas por dia. Sei que o senhor é da geração pós-guerra, não tem nada com isso, nada disso se reflete sobre seu povo e, se formos cavoucar muito, é capaz de vocês descobrirem que Hitler tinha uma avó alagoana e é por isso que deu naquilo. As coisas não são tão simples e, a depender das circunstâncias, qualquer povo é capaz de matar crianças e criancinhas, seja apertando botões de bombas, o que não fazemos no Brasil, seja apertando o gatilho mesmo, o que, como vocês, também fazemos no Brasil, só que em escala muitíssimo mais modesta, nunca chegamos à perfeição de vocês.
- Como se explica o extermínio de índios brasileiros? – pergunta um americano.
- Do mesmo jeito que o extermínio dos índios americanos. Por causa da ganância, brutalidade, arrogância, ignorância etc. que são encontradas em nossos povos. Devo dizer, contudo, que o exército brasileiro nunca saiu tocando corneta a cavalo para metralhar índios, índias, indiazinhas em suas aldeias, nem enforcou índios, nem escalpelou índios ( o costume de escalpelar foi aprendido pelos índios de vocês), nem mandou cobertores contaminados por sarampo e catapora de presente para os índios.
- Como é que o senhor pode ser escritor num país de analfabetos?
- Porque, ainda que mal e porcamente, é a única coisa que sei fazer . E porque todo povo tem sua literatura. Me fazem muito essa pergunta, e fico pensando que, por sermos pobre, não temos direito a nossos romances, nossas fantasias, nossos artistas, o que parece estar implícito na pergunta. Só podemos ter pintores de paredes, bailarinos folclóricos, escultores de cerâmica, redatores de relatórios, compositores de música didática e assim por diante, ou seja, devemos ser mais pobres ainda. Mas, de minha parte, vou continuar escrevendo.
E tem muito, muito mais: não fomos nós quem devastou a bombas Hiroshima e Dresden, não fomos nós quem oprimiu a maior parte do globo terrestre, não fomos nós quem massacrou hindus, árabes, judeus, muçulmanos, curdos, armênios, chineses, indonésios, vietnamitas, zulus e uma lista que não acaba nunca, não somos nós quem queima quase todo o combustível fóssil do planeta, não somos nós... Chega desse negócio, eu não sou bandido, nós somos brasileiros, eles que vão se catar, enfurnados lá no frio escuro e triste deles.
(Veja PR, ano 26, nº.13)

domingo, 28 de fevereiro de 2016

Primeiro Café Inteligente de 2016

Galerinha nosso primeiro Café Inteligente ja estar marcado! Venha conosco para nosso primeiro bate-papo do ano de 2016! Você e nosso convidado!

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segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Café Inteligente: Em clima Pôs enem 2015

Bom, neste ultimo final de semana nos dias 24 e 25 de novembro o MEC, realizou o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Pôs este clima decidir compartilhar com vocês, minha redação que fiz para o enem. Não sei qual foi nota qual tirei. Porém quero manifestar minha opinião sobre o tema da Redação: "A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira”. 


Minha Redação: 

ABRIR O LEGUE!
  A violentização feminina é um problema a qual a sociedade contemporânea vem encarando cada vez mais de frente. Mulheres que sofreram com os danos causados por homens, tem que se unirem, para lutar por uma causa mais igualitária. 
  Maridos violentos, ameaças de morte, tormentos psicológicos, são como os violentadores agem. Estes indivíduos utilizam dessas "artimanhas" para aproveitar-se da fragilidade da mulher. Elas muitas das vezes sentem-se impotentes contra essas armas que Eles utilizam para persuadi-las. Eliza Samudio, foi uma dessas vítimas, infelizmente. Desaparecida, deixou um filho, que ficou sem uma mãe, pois o pai -famoso jogador de futebol- foi o causador de tais problemas. 
   O medo é o principal aliado dos agressores. As vítimas não relatam para as autoridades ou pessoas próximas de seu convívio, por que tem medo de que o marido descubra e acaba intensificando mais os ataques. O temor que sentem por eles, acaba sendo a pior maneira de se livrarem dos abusos. 
   Portanto concluímos que, se as mulheres juntarem suas forças contra a violência doméstica, elas venceriam esses abusos. Não seria só um grito pedindo ajuda, mas sim de milhares lutando unidas, lado a lado, para erradicar esse mal. Quanto mais o governo investir em informações, recursos e em delegacias para a mulher, poderia se diminuir as estatísticas. A criação de mais ONGs em locais onde o índice de violências é maior, abrirá um legue de soluções para abranger tais atos. O Brasil não precisa de mais histórias, de crianças que ficaram sem mães, por atos incoerentes de seus pais.


Para comprovar este fato, vou deixar um Link para uma matéria da ONU mulheres, que relata essa violência! 

 http://www.onumulheres.org.br/areas-tematicas/fim-da-violencia-contra-as-mulheres/